E agora, meus caros, nosso primeiro encontro teórico foi uma beleza. Um pingadinho de gente, mas cada um com opiniões tão fortes que a discussão que se sucedeu nos trouxe inúmeros tópicos, que precisávamos mesmo discutir para esse nosso aprendizado de Clown. A tese de Kátia Kasper foi por onde nos baseamos para começar a conversar sobre esse universo palhacesco que tanto nos fascina. Kátia fala muitas vezes de que o Clown precisa ter uma abertura de escuta para o mundo e o outro, notamos, claramente, que é disso o que nós, em nosso processo de aprendizagem, precisamos focar. Em ouvir com o corpo, ter uma percepção do nosso parceiro, para que possamos estar em sincronia nos jogos propostos, e escuta para com a platéia, observar a reação de cada espectador para que possamos tocá-los, deixá-los sentir-se dentro do espetáculo. E quanto aos riscos? Ahh, quantos riscos nós palhaços passamos, todos os dias, ao pisar na rua ou no palco. E é disso que somos feitos, de riscos, de fracassos, usamos isso a nosso favor, brincamos com esses sentimentos de fragilidade, expomos aspectos ridículos que como seres humanos, gostaríamos de esconder. E é disso que fizemos a graça e o sorriso brotar no rosto de cada um, que de certa maneira, se identificam conosco, porém não tem a ousadia de deixar-se levar pela imprevisibilidade. Como seria o mundo se todos fossem sinceros como nós, clowns.
E como o clown está constantemente aprendendo, buscamos nossa inspiração clownesca de hoje no mestre Bean, assistindo ao episódio 7 da série, conseguimos além de boas risadas com as “artes” do dito cujo, perceber o quanto ele brinca ingenuamente com cada coisinha no espaço.
Assistam aos vídeos neste post!
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Muitos abraços pra vocês.
Amanda Steil.
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