segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Encontro do dia 27/10/2011


Desconstruindo as leis

Começamos nosso encontro falando sobre Magritte e seu jeito de pintar, a forma como usa das metáforas em seus quadros desconstruindo a lógica das coisas, que é como queremos trabalhar: desconstruindo a lógica das coisas. Procuramos também a relação do palhaço com a subversão. Como podemos criticar as coisas banais do cotidiano? Como criticar as leis que regem a sociedade?

Educação? ?

Não tem como falar da relação do palhaço com a educação sem antes saber o que é educação. A educação, ao nosso ponto de vista, é tudo que forma um sujeito, é dar oportunidades para as pessoas aprenderem a pensar, aprenderem a criticar as coisas do cotidiano e mesmo que  não queiramos estamos aprendendo a todo instante pois a educação não se restringe apenas à escola.

O opressor e o oprimido

Na escola, assim como na sociedade, se estabelece uma “regra”: sempre existe o opressor e o oprimido. Queremos uma maneira de descontruir essa lógica de que sempre há um opressor e um oprimido, por que não é assim que as coisas devem acontecer, deve-se estabelecer uma relação de igual para igual, não só a relação aluno-professor, mas também a relação das pessoas entre si na sociedade como um todo, trazendo a mesma ideia do fórum mundial: incluir socialmente essas pessoas que “não detém o poder” dentro da sociedade, buscando uma igualdade entre as pessoas.

O “não poder errar”

A alegria tornou-se desnecessária na escola hoje em dia. Trabalho na escola tornou-se antônimo de alegria e o medo é a negação dela. Não podemos separar a clareza politica, a ciência e a tecnologia da alegria, mas sim procurarmos um modo de uni-las e desconstruirmos a ideia de que o medo é uma coisa ruim, Aprender a viver com o medo, a aproveitar o que ele pode nos proporcionar.

O palhaço diferente, o palhaço ridículo

O palhaço está constantemente vivendo das diferenças. Das suas e dos outros. O palhaço está constantemente vivendo do ridículo. Do seu e dos outros. O diferente faz muito sentido para o palhaço, pois disso ele cria um mundo, uma oportunidade e o ridículo é uma coisa ótima e o fracasso mais ainda. Até onde nos permitimos errar? Até onde nos permitimos sermos ridículos? Até onde aceitamos as diferenças?

Carla Ramos.

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